A quem diz que criatividade é dom, e pode até ser, tem pessoas que nascem para a coisa, que conseguem ser muito criativas instantaneamente já outras precisam sempre exercitar o cérebro (assim como eu).
Mas todos nós somos criativos e capazes de criar coisas criativas, por mais que às vezes ela se perca por aí.
Digo que o meu esposo é um criativo raiz, ele ama construir coisas e por diversas vezes perguntei a ele: ” como você consegue ter essa criatividade de construir as coisas do jeito que você quer?”
E ele me respondeu: “Simples, eu imagino todo o passo a passo e tudo o que preciso na minha mente e já enxergo o projeto pronto“
Me espantei é claro, minha mente funciona totalmente ao contrário da dele, hahaha.
Muitas das minhas coisas preciso escrever em um papel ou digitar até chegar a um certo ponto onde posso dizer que está perfeito.
Enfim, trabalhar com produção de conteúdo na internet não é fácil, precisamos buscar referências, ter um banco de ideias e por aí vai.
Aliás, esse negócio de ter banco de ideias foi muito difícil para mim no início, mas agora não quero viver sem.
O que mais aprendi nesse tempo trabalhando na internet foi exercitar meu olhar e ouvidos, para absorver histórias, momentos, lembranças e até histórias do passado.
Histórias conectam e se você souber usar um bom storytelling você vai longe.
Uma das coisas que podem te ajudar é criar vídeos por onde você for, a minha galeria tem mais vídeos de momentos do que fotografias, eu já tenho em mente que posso usar futuramente em algum conteúdo.
As ideias elas nascem em qualquer terreno se estiver nutrido.
Algumas ideias vêm com mais força e outras inconscientemente.
O escritor americano Jim Rohn, diz que somos a média das cinco pessoas com quem passamos mais tempo. Bem, eu não concordo plenamente com ele, se fosse assim, era só eu passar o meu tempo com pessoas bem sucedidas que assim aconteceria comigo também.
Por outro lado é importante você escolher sim seu ciclo de amizades, pessoas que você segue e mentores que você vai escolher para te guiar.
Você faz parte desse time?
Qual time? O time das pessoas que se enchem de cursos, livros, etc, buscando a criatividade?
E com toda certeza você pode encontrar. Inclusive, um dos livros que amo e que indico você ler é o Roube como Artista, do Austin Kleon.
O único problema é que nos livros você só encontra uma parte, a outra parte as vezes fica perdida quando você expulsa pensamentos que você acha que é “inútil”, naquele banho quente, lavando louça, dirigindo um carro ou aquele comentário que você deixou de ler por ser grande.
Sim! São nesses momentos inconscientes que as maiores ideias surgem.
Pare de buscar a criatividade no imenso!
É isso mesmo, pare de buscar a criatividade no imenso, ela mora no mínimo.
Vou parar esse texto agora e perguntar ao meu esposo se ele se acha uma pessoa criativa mesmo já sabendo a resposta. Não sai daqui, já volto.
Não disse? Sabiá. Ele respondeu que não, com um risinho dos “não” criativo, ainda disse “eu não me acho criativo“
O problema é que meu esposo fez uma máquina de fazer pião, fez um botão que apertamos e o portão abre automaticamente, fez minha maquete quando eu estudava (ela, tinha que soltar água usando pilhas), e diversas outras coisas que quando ele cisma e da uma louca ele faz, ainda conserta várias coisas.
Claro, tenho vontade de guardar ele em um pote e roubar um pouquinho dessa criatividade dele.
Enfim, acho que deu para você entender o ponto da criatividade.
Olhe ao seu redor, escreva coisas em um caderno, leia e o mais legal, conte histórias.
Se esse post te cativou deixe aqui seu comentário e lembre-se criatividade pode ser aprendida. 🙂
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